Resenha Filmes - Lanterna Verde

Vou confessar, este é outro filme de heróis dos gibis que nunca me chamou a atenção, afinal o que um carinha com um anel e uma lanterna verde poderia fazer por nós indefesos terráqueos? Ossos do ofício! Estava lá, levado pela fama dos filmes da DC Comics. A primeira descoberta foi que não estamos sós neste mundo, ou melhor, em nosso quadrante espacial existem outros 3600 lanternas incumbidos de manter a paz interestrelar. Quis o destino, ou o roteirista, que três viajantes estrelares acabassem caindo em um buraco no meio de um planeta deserto e libertaseem o grande inimigo dos lanternas verdes, o poderoso e esfumaçento “Parallar”, maluquinho que abandou o conselho dos cabeçudos guardiões do universo dos lanternas verdes. De posse do anel amarelo, Parallar se alimenta do medo de todos os seres, absorve suas almas e segue por uma trilha de destruição. Não tem como comparar o início do filme quando o protagonista Hall Jordan, “Ryan Reynolds”, desfila sua rebeldia pilotando os caças americanos pelos ares, lembrando muito o filme Top Gun, mas isso logo acaba quando em uma batalha entre Parallar e um guardião verde, ele que acaba ferido e sua única pista de aterrisagem é o planeta terra. Ao anel mágico é dada a missão de escolher o próximo lanterna, ou seja, o mocinho do filme. Que de forma quase cômica e muito humana contraria todos os padrões das histórias de super-heróis ao tentar aprender seus novos poderes e manter sua identidade secreta. Tudo dá errado! O poder de Parallar só cresce e em sua rota de destruição está o planeta terra. Agora cabe ao único terráqueo verdinho, a missão de destruir o poderoso inimigo. Para isso terá que transformar seu maior medo na arma necessária para destruir a besta amarela.

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