Resenha Filmes - Gigantes de aço

Toda surpresa quando é boa é sempre bem-vinda! O inesperado é algo que nos pega desapercebidos e nos transporta de alguma maneira para algum lugar. Esse é um dos filmes que me pegou de surpresa, com um direto de esquerda na ponta do queixo, meu destino foi a lona! Em um futuro nem tão distante as lutas de boxes entre humanos já não eram mais aceitas, na busca por mais violência nos ringues, robôs comandados por humanos foram criados para lutar. Movido pela sensação incomoda de “eu quase cheguei lá”, Charlie, “Hugh Jackman”, é um ex-boxeador que tenta alcançar a fama e fortuna através dos olhos e punhos dos novos lutadores metálicos, mas parece que a nuvem do fracasso continua sobre seu destino a cada novo combate. Endividado até o último fio de cabelo sua nova esperança de dar a volta por cima aparece na forma de um filho, que cai de paraquedas em sua vida após a morte de sua ex-esposa. Como? De caráter duvidoso, esse pai nada dedicado “vende” o filho para sua cunhada que deseja criá-lo, mas para isso terá que passar dois meses com o menino. Com a grana ele aposta suas últimas fichas na compra de um último robô, que vira sucata logo na sua primeira luta. No fundo do poço e como lama até o pescoço a dupla pai e filho acabam encontrando um novo lutador em uma sucata da cidade. Agora como um cruzado de direita essa comovente história humaniza seus personagens que passam a descobrir os laços de sangue entre um pai e filho, onde o aprendizado de ambos serve de alimento para superar todas as barreiras que encontrarão pela frente, tudo isso sem perder a essência de um filme de ação e aventura.

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