Resenha Filmes - Bruna Surfistinha

Show de bola, facilitar a aproximação, penetrar na zona do agrião, entrar com bola e tudo. São expressões futebolísticas, mas acho que a melhor definição para este filme seria “bateu na trave” mas não entrou, quando tenta contar a provável e rica história real de uma jovem de classe média que abandona o seu lar, aparentemente sem um grande motivo e embarca em uma “viagem” pessoal acreditando que a solução de seus problemas está em não depender de ninguém e o caminho mais fácil para isso seria a prostituição. Aparentemente sem muitos problemas com a adaptação a sua nova profissão – Bruna – “Debora Secco” aproveita suas novas habilidades para desfrutar dos ”prazeres” do novo ofício. Sua vida ganha status de “pop-star” quando após um desentendimento com sua cafetina ela resolve tomar as rédeas de seus negócios alugando um apartamento e criando um blog onde postava opiniões sobre o desempenho de seus clientes. A fama mostrará seu lado obscuro e sombrio, ao se envolver com drogas seu mundo começa a desabar com um final melancólico em uma maca de hospital, mas pra cada torcedora sempre haverá um artilheiro galante que entrará em campo e tentará ensiná-la a driblar a dificuldades, mesmo sabendo que este jogo poderá terminar empatado. Tirando as belas curvas que desfilam por todo o enredo deste filme sobre sexo, que não chega a provocar o menor tesão e ponteado com algumas cenas engraçadas a história se desenrola em um jogo chato que poderia ser um clássico mas acaba num zero a zero.

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